14 de agosto de 2009

O Senhor dos Anéis




Eu nunca gostei de fenómenos. Nunca me deixei guiar pelo fenómeno ou pelo menos esse caminho nunca me atraiu.

O fenómeno Tolkieniano nunca me atraiu sobremaneira. No entanto, há uns anos li o The Hobbit e simplesmente adorei. Ia de seguida ler o Senhor dos Anéis mas essa leitura acabou por ser adiada.
No entanto, neste verão acabei por preencher essa lacuna e li o Senhor dos Anéis.

É uma obra-prima.

Adorei e quero mais. Quero mais deste mundo e quero perder-me novamente no mesmo. De momento estou a ler o The Silmarillion para satisfazer ainda mais o meu apetite pela história da "Middle-Earth" e da era que precedeu toda a viagem feita com o Senhor dos Anéis.

Mas não tarda, voltarei a ler o The hobbit e certamente o Senhor dos Anéis. Aconselho vivamente.

Adorei conhecer o mundo que o J.R.R. Tolkien criou. O Senhor dos Anéis é a janela que me mostrou esse mundo e adorei todos os pormenores!
A viagem e as melodias que a acompanharam fizeram que eu me sentisse muitas vezes como… “I feel as if I was inside a song” (Tolkien, 1993: 342)
Adorei a presença de feiticeiros, de homens, de guerreiros e de criaturas que já fazem parte do imaginário do horrível ou apenas do imaginário.
Gostei das florestas. Gostei da nobreza dada à natureza e aos seres vivos ou aos seres inanimados.
Gostei dos contrastes ao longo da obra. Gostei dos cavalos negros, gostei dos cavalos brancos. Das sombras e do medo, mas também da esperança, da dignidade, força e coragem.
“They know that they can only come to morning through the shadows” (Tolkien, 1993: 617).

Apreciei o contraste da luz com a escuridão. Gostei - que nem um conto de fadas - da bravura a combater a escuridão.
“There are some things that it is better to begin than to refuse, even though the end may be dark” (Tolkien, 1993: 430).

Gostei da reflexão que proporcionou em relação à natureza humana no que concerne à união e ao preconceito. À distinção entre o que é tido como bom e mau, e a união que o mau provoca no que é bom.

Gostei da dualidade do poder “for nothing is evil in the beginning” (Tolkien, 1993: 261).

One Ring to rule them all, One Ring to find them, One Ring to bring them all and in the Darkness bind them.

Gostei da temática da esperança. Gostei da nova esperança, da esperança escondida e até da esperança desesperançada.
“We should seek a final end of this menace, even if we do not hope to make one” (Tolkien, 1993: 260).

“We may stand, if only on one leg, or at least be left still upon our knees” (Tolkien, 1993: 749).

E quanto ao futuro… ninguém saberá dizer ao certo…
Tal como referiu a Arwen: “The white page can be overwritten; and the white light can be broken” (Tolkien, 1993: 252).



“When Kings are in danger: some one has to give them up, lose them, so that others may keep them” (Tolkien, 1993: 1006).


De seguida também vi a trilogia “The Lord of The Rings”. Gostei muito do filme e como adaptação não está mal feito. Obviamente que se formos pelos pormenores e tudo mais teria de haver muitas mais horas de filme! No entanto, tenho a dizer que é um filme (são os 3, diga-se) fabuloso e sem dúvida que todo o dinheiro gasto valeu a pena por toda aquela criação que apenas existia parcialmente e de forma apenas semelhante na nossa imaginação.
Sem dúvida que quem viu e gostou do filme e por ventura não leu o livro tem de ler e já! Não é a mesma coisa, não tem a mesma mística e sem dúvida que todos os pormenores e minuciosidade do Tolkien não dão para ser descobertos pelo filme. São os inconvenientes dos filmes e por isso é sempre melhor apreciar mais e melhor os livros.

“May the stars shine upon your faces”.



Tolkien, J.R.R. (1993)The Lord of the Rings, Houghton Mifflin Company: New York.

9 de agosto de 2009

Tranquilidade, fogo, espadas e escuridão

Ontem tive como destino o norte. Subi aos céus, cheguei à Suécia e vi Vikings. Vi e ouvi boa música. Respirei pó e fui feliz xD

Isto quer dizer que ontem fui a Vagos, perto de Aveiro ao V.O.A. (Sim, literalmente acabei por ir para o sul, mas na imaginação o nórdico foi mais apelativo :P)

Nunca tinha acompanhado Dark Tranquility mas após este concerto certamente irei dar mais atenção à banda.
Fica aqui um curto vídeo que fiz durante este concerto:

Vídeo Dark Tranquility

E uma das fotografias que tirei:




Amon Amarth. Grande, grande, grande concerto! Um dos melhores deste verão e certamente um dos melhores concertos do ano!

Fica aqui uma mini apresentação com pequenos vídeos que fiz por lá neste concerto:

Vídeos Amon Amarth

E algumas fotografias que consegui tirar (não foi fácil segurar na máquina, devo referir xD):










O Vagos Open Air tem condições bastante razoáveis e estas para mim são até muito boas quando se tem em conta que é a primeira edição. Espero apenas é que seja a primeira de muitas!


Até para o ano! (Espero xD)